quarta-feira, 5 de outubro de 2011

A chegada (continuação)

Olá meninas. Semana passada, comecei a contar como foi a minha chegada. Na verdade, o trajeto até eu chegar, né?

Então, eu cheguei em Seattle e o Grant foi me buscar junto com o pai dele e a madrasta. Como eu falei em um dos posts, quando eu fiz o 'Work and Travel' pela segunda vez, eu trabalhei muito. Diversas vezes, foram mais de 13 horas em um dia. E aqui nos EUA, eles tem a declaração das taxas anualmente (semelhante ao nosso Imposto de Renda). Os estudantes do programa, acabam recebendo a devolução do que pagaram no ano anterior. Muitas vezes, o valor integral ou até mais. Sendo assim, eu recebi esse ano as taxas que paguei ano passado. Eu trabalhei muito e achei que seria justo eu gastar, pelo menos um pouquinho, sem me preocupar. Por isso falei com ele que poderíamos ir ao Outlet em Seattle. São lojas que não têm aqui, então achei que valeria ir lá para ver se compensa. Ele concordou então fomos lá. E não é que fazer comprar renovou meu espírito da viagem? Não comprei muito, mas amo olhar vitrine. Sempre gostei, então foi legal. Depois disso, botamos o pé na estrada para voltar para casa.

Saímos de Seattle (estado de WA) por volta de 14h30 à caminho de Montana. Foi uma viagem bem longa e enquanto estava claro, foi fácil. Mas quando escureceu, ficou mais difícil para eles dirigirem e para eu ficar acordada. Assim, eu viajei na Quarta de madrugada, então nem dormi de Terça para Quarta. Não dormi quase nada durante os voos. De Quarta para Quinta, dormi por volta de cinco horas. Aí já viu, né? Tentei ficar conversando com o Grant para ele não dormir no volante, mas quando eu percebi o plano não funcionou nem para mim rs Me senti mal e tentava ficar acordada, mas não depois de meia noite não deu mais. Chegamos em Columbia Falls (pertinho de Whitefish), às 2h de Sexta.

Na Sexta às 15h, fomos na Court House e casamos no Civil. Não fizemos cerimônia esse ano. Meus pais e meus irmãos queriam vir e estar comigo nesse momento do casamento, mas conversando com o Grant, decidimos que faríamos a cerimônia depois e com isso poderíamos planejar melhor e eu estaria melhor acomodada para dar mais conforto para eles. Por isso, vamos fazer a cerimônia ano que vem no mesmo dia. Assim eles podem vir e alguns dos meus amigos também.

A cerimônia foi bem rápida e não durou nem dez minutos. Tivemos de fazer os votos e repetir o que ele dizia. O inglês é formal e algumas palavras eu nunca tinha escutado então repeti meio no 'vamos pelo que eu entendi' e foi um pouco engraçado. Mas deu tudo certo! Quando o juiz (acho que fala juiz) nos declarou Mr. and Mrs. foi uma sensação tão boa.

Aqui o tempo passa muito rápido. Não sei o que acontece, mas quando dou por mim, já é noite de novo. Não sei se acontece só comigo (é?). Isso porque não estou trabalhando. Ainda estamos morando onde ele morava antes, mas já estamos olhando casas para mudar.

Ah, e na semana seguinte (dia 19) mandei os papéis para o 'Adjustment of Status'. Meninas, vários forms de novo. Para quem já quiser adiantar, dá uma olhadinha no site da USCIS nos forms I-485 (esse é o Adjustment of Status), I-765 (esse é a autorização para trabalhar) e o I-131 (caso você precise deixar o país antes de receber o green card temporário). Além disso, precisamos enviar novamente o form g-325a (aquele do começo do processo K1) e outros documentos. Não esqueçam de fazer uma tradução juramentada da certidão de nascimento de vocês. Eles solicitam isso! A taxa é de 1.070 dólares pata o I-485, já considerando o valor da biometric (para tirar as nossas digitais). E pagando o I-485, os outros dois forms, I-765 e I-131, são isentos de taxa.

Por enquanto é isso. Vou tentar atualizar com mais frequência o blog, mas se alguém precisar de qualquer ajuda, me manda um recado com o e-mail que eu vou ter maior prazer em ajudar. No próximo post, coloco fotos.

Gostaria de mandar um beijo para uma amiga que eu conheci quando eu tinha 9 anos e desde então sempre tem estado presente na minha vida. Foi aniversário dela na semana passada e nem pude dar um abraço... Marina, um beijão para você. Você está fazendo muita falta, viu?

Beijos meninas

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Voltei!

Olá meninas, tudo bem? Desapareci nesse mês de Setembro, né? Então, vou atualizar vocês agora.

Como algumas já sabem, eu saí do Brasil no dia 7 de Setembro. Minha última semana foi uma loucura, porque dois grupos de amigos diferentes fizeram festas de despedida de solteiro. E eu queria passar todo o tempo possível com a minha família. Como deixei para arrumar minhas malas também na última semana, aí já viu, né?

Meu itinerário de viagem foi: Brasília - Panamá - Orlando - Seattle (os dois primeiros foram Copa e o último foi Alaska). Meu primeiro vôo foi às 5h41. Por isso, tive de sair de casa 3h20. Cheguei no aeroporto 3h35 e fui para a fila do check-in. Meus pais, meus irmãos, meu cunhado e minha cunhada e alguns amigos estavam lá. Já na fila do check-in fiquei com uma sensação de 'estar sozinha' porque não deixaram nenhum deles ficar lá comigo. Enquanto estava fazendo o check-in, o atendente me perguntou se tinha algum documento que mostrava que eu iria para ficar, uma vez que só comprei passagem de ida. Eu informei que o próprio visto já era uma prova disso e eu tinha uma 'carta' que recebi do Consulado falando sobre os passos depois do visto. Ele, meio contrariado, disse que não iria precisar, mas que ele queria resguardar a empresa caso acontecesse algo (?). Vai entender, né? Minhas malas estavam com 31.80 kg e 33.20 kg. Lembrando que o permitido são duas com 32kg cada uma. Ele deixou passar porque disse que não tinha muito tempo até a hora do embarque.

O momento da despedida foi bem difícil. Nossa, dá uma vontade de ficar.. Assim, quando vim fazer o 'Work and Travel' não chorei para dizer tchau porque eu sabia que seria até Março e pronto. Dessa vez era completamente diferente. Não chorei tanto quando me despedi deles, mas quando cheguei na sala de embarque chorei muito. E no avião? Mais ainda! O comissário de bordo me deu até guardanapo e um copo de água (sem eu pedir rs). Eu acho que é a parte mais difícil no processo todo: se despedir de quem você ama.

Um casal recém-casado sentou ao meu lado no avião e começou a conversar comigo e foram super simpáticos. Acabei relaxando um pouco e até consegui dormir depois. Cheguei no Panamá e esperei meu vôo para Orlando por duas horas. Olhei um pouco as lojas e aproveitei para treinar o ouvido para o espanhol. rs Cheguei em Orlando às 16h10. Fui para a fila de imigração (a nossa é de 'visitor') e depois tive de esperar em uma salinha para eles conferirem meus documentos. Eu fiquei lá até umas 17h30. Não teria nenhum problema se meu vôo para Seattle não fosse às 18h20. Saí de lá correndo. Peguei minhas malas e coloquei em um carrinho para passar pela alfândega. Nisso, o moço falou que eu tinha duas opções: ele mandaria minhas malas pela esteira para a companhia do meu próximo voo, o que poderia demorar um pouco, ou eu as levaria.. só que não poderia usar o carrinho para colocar as malas. Ou seja, eu teria de puxar as duas. Ah, para completar, levei uma mala pequena e uma mochila como bagagem de mão. Isso totalizava três malas e uma mochila para eu carregar. Quase sentei em um cantinho e chorei, né? Era um desses aeroportos que tem de pegar um 'trenzinho' para chegar a outra parte. Para completar, ainda errei o caminho.. Quando eu estava chegando no atendimento da Alaska, as atendentes perguntaram qual era meu voo e eu informei. Elas: 'Então corre porque você tem exatamente dois minutos para fazer o check-in e despachar as malas'. Como eu usei duas companhias aéreas diferentes, fiquei com medo de me taxarem como excesso de peso na segunda. Elas perguntaram sobre isso, mas falaram que como estava em cima da hora, não tinha problema (percebi que o negócio é estar atrasada que fica tudo certo rs). Paguei 20 dólares para despachar cada um e ficou tudo ok.

De Orlando para Seattle foram seis horas de voo. No final, eu não aguentava mais de ansiedade. Queria que chegasse logo... Dormi, li, conversei e não chegava. rs Quando finalmente cheguei, eu quase comecei a correr para chegar no saguão do aeroporto logo. Quando vi o Grant foi tanta felicidade. Ele foi me buscar junto com o pai e a madrasta dele. Eles moram em Montana e enfrentaram oito horas de carro para irem me buscar. Achei tão lindo!

Como o post já está enorme, conto o resto ainda essa semana, sobre o que tem acontecido e falo sobre o Adjustment of Status. Já mandei meus documentos na semana passada e estou esperando o NOA 1. Mais espera.. claro! rs

Beijo
 

domingo, 28 de agosto de 2011

Timeline do meu processo K1

Olá meninas, como vocês estão? A Clau me perguntou sobre timeline do meu processo e resolvi fazer o post. Já até tinha pensado em escrever sobre isso porque quando estamos passando por esse processo, é legal termos uma referência de quanto tempo em média leva. Por mais que cada caso seja diferente, um parâmetro é sempre bem vindo.

Cada escritório apura os casos em prazos diferentes. Meu processo foi para o escritório da Califórnia. Recebemos o NOA 1 no dia 2 de Março, o NOA 2 no dia 27 de Maio. Liguei para o escritório USCIS algumas vezes para pedir o número do meu RDJ. Eles sempre me informavam que ainda não o tinham. O meu noivo recebeu uma carta com o número do RDJ no dia 21 de Junho e, no mesmo dia, eu enviei um email para o Consulado perguntando sobre a data da minha entrevista. Eles informaram que ainda não tinham agendado. No dia 6 de Julho enviei outro email, e aí eles informaram que a minha entrevista seria dia 23 de Agosto.

Resumindo:
NOA 1 - 2 de Março
NOA 2 - 27 de Maio
Entrevista - 23 de Agosto

Clau (e alguma outra menina que tenha curiosidade), espero ter ajudado. Qualquer coisa, é só perguntar :)

Beijo   

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Aprovada!

Olá meninas, tudo bem? Então, como já tinha comentado aqui, minha entrevista foi ontem. Fomos aprovados! :)

Na Segunda, saí de Brasília e cheguei ao Rio no começo da noite. Eu e meu pai encontramos a minha mãe que tinha chegado lá no Sábado. Eu não achei que estava muito ansiosa, mas conferi os papéis várias vezes. Deitei a meia-noite e programei o celular para despertar as 5h (a entrevista estava agendada para 7h15). Aí que eu percebi o quanto eu estava nervosa. Acordei mais de dez vezes em pouco menos de cinco horas.

Eu e meu pai saímos do hotel por volta das 6h15 e chegamos ao Consulado 6h45. E mesmo chegando cedo, eu era a sétima da fila na 'fila das noivas'.

Passou um tempinho, uma moça, acho que se chamava Lu, veio distribuindo as senhas e conferindo as fotos 5x7 de todas as meninas. Ela pediu para algumas tirar de novo. A que estava atrás de mim foi uma delas. Ela estava com brinco na foto (e nem era grande). Então, meninas, tirem todos os brincos na hora da foto e prendam o cabelo em rabo de cavalo, mas bem esticado, para as orelhas ficarem a mostra.

Entramos, e a Lu pediu para preenchermos uma folha e o papel com as nossas senhas. Nessa folha, pedem informações como RDJ (o número do caso), o e-mail do noivo, o endereço e o telefone dele. Ela também nos deu uma folha com a ordem em que os documentos deveriam estar.  

Depois, ela chamou as meninas, pela ordem das senhas, e conferiu se tínhamos todos os documentos e se eles estavam todos ok. Alguns minutos depois, começaram a chamar um a um (nessa hora, percebi que tinham dois ou três meninos também aplicando) em uma salinha para uma conferência mais detalhada dos documentos. Ao final dessa segunda conferência, nos pediam que pagassem a taxa do Sedex (que é paga dentro do Consulado e somente em dinheiro). Caso a pessoa não tenha dinheiro, eles deixam sair para sacar. Pelo que me informaram, podemos escolher entre o Sedex 'normal' e o Sedex 10. A diferença é o prazo de entrega (e o preço). Para vocês terem uma idéia, eu moro em Brasília, escolhi o Sedex 'normal' e paguei 43,10.

Depois de algum tempo, começaram a chamar para a entrevista em si. O tempo de entrevista variou um pouco. O Cônsul chamava, fazia a entrevista e após a saída da menina, demorava uns dez minutos para chamar a próxima. Das cinco meninas que foram chamadas antes de mim (não, necessariamente, chamam na ordem das senhas), quatro foram aprovadas e, pelo que entendi, para a outra foi pedido um documento que o noivo dela não tinha enviado, então não deram a resposta. Na minha vez, ele perguntou como e quando a gente se conheceu, como mantivemos contato, quando a gente decidiu casar, onde do Brasil eu moro. Foi bem tranquilo!

Sai do Consulado umas 10h30. É maravilhoso a felicidade e o alívio que eu senti :)

A Cali e eu combinamos de nos encontrar as 11h. Nesse meio tempo, meu pai foi a uma lanchonete em frente ao Consulado para comer, porque ele não tomou café da manhã. Encontrei a Cali e foi muito legal. Ela é uma gracinha e me senti super confortável com ela. Voltamos para o Hotel e ficamos lá conversando (a Cali, meu pai, minha mãe e eu). Fomos almoçar todos juntos e depois a Cali teve que ir embora :( Ah, mas fiquei super feliz de conhecê-la. Infelizmente, a Moni não pôde ir.. Mas na próxima, dá tudo certinho!

Ah gente, acho que é basicamente isso. Se eu lembrar de mais coisas, volto para escrever aqui.

Boa sorte para todas que ainda estão no processo.

Beijo

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Atestado de bons antecedentes

Olá gente. Muitas notícias boas nessas últimas semanas, né? Espero também poder compartilhar com vocês, em breve, a minha felicidade de ser aprovada. Como já comentei, minha entrevista é na Terça da próxima semana. Viajo para o Rio na Segunda e retorno na Quarta. Quanto a documentação, está quase tudo pronto. Ainda tenho mais um formulário para preencher (o DS 230) e quero autenticar o atestado emitido pela Polícia Federal. Sobre esse último, li posts e conversei com as meninas (Tacia e Moni) e elas me informaram (e tranquilizaram) que eles aceitam o formulário online. Mas eu fico com medo de no meu dia, eles mudarem de idéia. Eu não sou complexada ou obcecada em ter tudo perfeito, mas o caso é que já compramos a minha passagem para o dia 7 de Setembro e, acredito eu, que não daria tempo de ir ao Rio para outra entrevista. Se possível, vou tentar autenticar. Só para me sentir mais segura mesmo.

Então, entre os documentos requeridos para a entrevista do Visto K1, estão os atestados de bons antecedentes da Polícia Federal e o da Secretaria de Segurança Pública (Polícia Estadual). Os endereços são disponibilizados no próprio site que fala da documentação: http://brazil.usembassy.gov/interview/forms-for-fiancee-visas.html. Eu moro em Brasília, por isso as referências que eu farei tanto quanto a prazos como endereços, são das Polícias daqui.

Na Quinta passada, eu fui nas duas. Para quem nunca foi, a dica que eu dou de localização é que a Polícia Federal fica perto do Setor Hospitalar da Asa Sul. Para ser menos confusa, o Setor Hospital fica na 916/716 Sul,  entre à W3 Sul (516 Sul) e a LBV, que é um 'prédio' em formato de pirâmide, (lembrando que o cemitério fica ao lado da LBV). Não sei se consegui explicar, mas caso alguém precise de ajuda, pode me perguntar que eu serei mais específica. Voltando, chegando lá, eles solicitam uma cópia do RG e, para minha surpresa, descobri que eles pedem um prazo de até 15 dias para emitir o atestado. Como eu fui na Quinta, dia 11, e minha entrevista é dia 23 (mas eu viajo dia 22), a chance é grande de eu não ter o 'original'. Eu sabia que não era feito no momento em que solicitamos, mas acreditava que levaria por volta de uma semana. Lembrei que no 'Na Hora', localizado no subsolo da Rodoviária, tem uma divisão que emite alguns dos documentos dos quais a Polícia Federal é responsável (como se fosse uma 'mini Polícia Federal'), e emite, inclusive, o atestado de bons antecedentes. Não tinha certeza se seria exatamente igual, mas decidi arriscar. Chegando lá, fui atendida depois de uns 10/15 minutos e eles emitiram o atestado. Perguntei se era igual, a atendente, que era super simpática, me falou que é diferente. Que o que eles emitem lá é o mesmo que podemos emitir na internet. Lembrando que caso vocês usem o da internet, tem um processo de validação que é feito pelo site mesmo.. mas tem de ser feito! Isto foi a informação que ela me deu. Caso vocês emitam na internet ou no 'Na hora', tem como autenticar na Polícia Federal (a do final da Asa Sul). Leva o atestado lá, eles carimbam e um escrivão assina. Depois, é só ir em um Cartório específico na W3 Sul e reconhecer a firma do escrivão. Quando (e se) eu for essa semana lá, falo o endereço desse Cartório.

Agora, vamos falar da outra Polícia, no caso, a Civil. Na página http://brazil.usembassy.gov/interview/forms-for-immediate-relatives-and/or-employment-based-petitions/list-of-public-security-secretariats.html, consta o endereço em quem temos que ir para pegar o atestado. Esse endereço (perto do Palácio do Buriti), porém, está errado. Realmente, há um prédio da Polícia Civil lá, só que eles não emitem nenhum atestado. As informações corretas para termos o atestado, estão aqui: http://www.pcdf.df.gov.br/pgCorregedoria.aspx. Eles informam o que é preciso levar, onde está localizado e o prazo para a entrega que é de 3 dias. Só há uma coisa que não está certa: eles me informaram, por telefone, que atendem no período da tarde também. Eu fui às 15h e deu tudo certo. Por via das dúvidas, liguem no telefone do órgão que está no link e confirmem até que horário é possível ir. No dia, eu imprimi o 'requerimento de certidão' que eles disponibilizam e preenchi antes de chegar lá, mas quando eu cheguei, vi que eles tinham cópias disponíveis para preenchimento. Entra naquela questão, se tiver como, imprimam antes, porque ninguém merece fazer duas viagens para o mesmo lugar porque a 'impressora quebrou' ou 'não tem tinta'. rs Vai saber, né?

Espero ter ajudado. Qualquer dúvida, podem entrar em contato ;) Desculpa por usar tantos 'emitir' e derivativos e 'atestados' mil vezes. E meninas que não são daqui (e as que são também), depois eu posto algo mais interessante. ok?

Por hoje, é isso. Ah, mesmo sem ser de 'novidades', esse post conta, viu Van? rs

Beijo
 

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Passando para dar um 'oi'

Gente, quanto tempo que estou sem postar. Acho que reduziram as horas dos meus dias.. só pode! rs 

Então, até o meio do mês, como já tinha adiantado, estava na correria do final de semestre. No dia que entrei de férias, uma amiga, que conheci quando fiz o Work and Travel pela segunda vez, veio do Peru para visitar o Brasil. E ela está ficando na minha casa. Tenho um carinho enorme por ela, por isso estou tentando aproveitar muito a presença dela aqui. Viajamos para o Rio e ficamos alguns dias lá. Meus pais e eu aproveitamos para visitar nossos familiares e mostrar aquela cidade linda para a Adri (minha amiga). Acho que nunca falei aqui, mas sempre quis morar no Rio! E agora, estou mostrando um pouco de Brasília, que também tem uma certa beleza, para ela.

Estou até sem tempo para finalizar o meu Trabalho de Conclusão de Curso, o qual fiquei de apresentar no começo do Semestre que terá início dia 15 de Agosto. E no meio disso tudo, tenho que providenciar tudo para a minha entrevista. Ah, esqueci de avisar: minha entrevista está agendada para o dia 23 de Agosto! Estou mais ansiosa do que nunca.

Fiquei um bom tempo sem acompanhar os blogs, mas dei uma olhada e queria parabenizar duas pessoas: Jô, parabéns por ter sido aprovada. Fico muito feliz em saber. Agora, é a hora de você ficar pertinho de quem você ama. Muitas felicidades para você e seu noivo! Aline, parabéns por ter vencido mais uma etapa desse processo tão longo. Vai dar tudo certo! Agora é só continuar exercendo a paciência e segurar a ansiedade (e se você aprender, me ensina rs). Espero logo, logo estar lendo que o seu visto foi aprovado também :) E por falar nisso, boa sorte Tácia. Estou na torcida e, mesmo que eu passe mais uns dias longe da internet, vou no dia 5 ao seu blog para te parabenizar por também ter sido aprovada. Você será a próxima a dar essa notícia maravilhosa para gente!

É tão bom escutar que coisas boas estão acontecendo! Essa caminhada é longa, mas no final, tudo é recompensado.
 
Assim que as coisas acalmarem um pouco, volto para postar mais coisas. Estou com algumas idéias...

Beijo a todas

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Continuando...

No post anterior falei sobre a primeira vez que fiz o 'Work and Travel'. Agora, irei falar sobre a minha segunda experiência com o programa.

Quando voltei em Março de 2009, estava decidida a começar a fazer estágio e juntar dinheiro para ir novamente, porque meu pai me disse que não pagaria o intercâmbio de novo e, caso eu quisesse voltar, teria de juntar dinheiro. As opções que eu tinha era trazer dinheiro de lá ou começar a estagiar aqui e economizar em reais. Eu ganhava apenas 7 dólares/hora (horrível!) e ainda pagava aluguel. O que sobrou dos dólares, eu optei por comprar algumas coisas e viajar. Achei que valesse mais a pena (e de fato, valeu!).

Quando voltei, fui logo mandando meu currículo para alguns lugares e atualizei meu cadastro em um desses sites de estágio. Consegui um estágio três semanas depois que voltei e na minha área. Quer dizer, eu faço Ciências Contábeis e foi no Banco do Brasil, mas embora no papel parecesse que tinha alguma relação, na prática não tinha nada a ver. rs

Em Maio comecei a participar de um processo seletivo para ser trainee em uma empresa de Auditoria e acabei sendo aprovada. Na verdade, deram a resposta postivia só em Agosto e eu comecei dia 1° de Setembro. Com isso, meus planos de voltar para Whitefish tiveram que ser adiados. Como era um trabalho de 8 horas e carteira assinada, eu teria de esperar um ano para ter direito a férias. Só que como a gente não pode prever nada, tive de mudar meus planos de novo porque houve um problema nesse emprego e, por isso, no final de Setembro eu já não estava mais na companhia. 

Fiquei muito triste na época e o que me deixava um pouco menos para baixo era pensar que, desse modo, eu poderia fazer o 'Work and Travel' de novo. Embarquei em Dezembro e, dessa vez, fui sozinha. Ficava com medo de perder um dos vôos porque eu sou meio desatenta e dessa vez não teria amigos para me dizer 'Vamos, eles acabaram de chamar nosso vôo' rs O mais engraçado é que eu quase perdi um vôo: o de Brasília para Guarulhos. Ou seja, no aeroporto que eu conheço melhor e que anuncia tudo em português hahaha

Depois de mais de um dia e meio, cheguei e vi o meu noivo (na época, namorado). Fiquei super feliz, mas não pude aproveitar tanto a presença dele porque estava muito cansada. Passamos os dias seguintes juntos matando a saudade :)

Dessa vez, meu empregador era a estação de ski. Eu trabalhava em um restaurante no topo da montanha, então tinha de pegar os lifts (cadeiras usadas nas estações de esqui.. como se fosse uma cadeira-teleférico) todos os dias para chegar lá. O caminho era de, aproximadamente, 9 minutos. Nove longos minutos que se tornavam mais longos ainda em dias de muito frio rs. A visão era muito bonita, não posso negar. Mas o frio era enorme! Logo na primeira semana, perguntei para o meu manager se eu teria muitas horas de trabalho. Ele falou que eu iria trabalhar entre 25 a 30 horas toda semana. Achei pouco, por isso decidi ir atrás de um second job. Foi fácil para mim, porque fui ao mercado que trabalhei na vez passada e eles de cara me deram o emprego.

Não sei se valeu a pena. Lógico, que eu achava um máximo toda Sexta receber um pay check (nos EUA, muitos empregos, acredito que a maioria, pagam a cada duas semanas). Uma sexta era da Estação e na outra do Mercado.. rs Mas pensando bem, não sei até onde valeu a pena. Eu cheguei a trabalhar vários dias mais de 13 horas e ficava super cansada. Além disso, não pude aproveitar tanto tempo com o meu namorado (na época) e com as pessoas que conheci no trabalho... Com toda certeza, me diverti muito menos. Só que pela paciência (e amor), tudo deu certo e mesmo passando menos tempo juntos, meu relacionamento ficou muito mais forte!

Posso passar horas falando sobre minhas experiências nos EUA. Foram excelentes e eu cresci muito com isso, mas não vou prolongar mais o assunto. Caso alguém queira, eu falo alguma coisa mais específica. É só perguntar :)



Foto tirada de dentro do restaurante no topo da Montanha


Outro ângulo da vista.



Descendo a Montanha (e as tais cadeirinhas). Muito bonito! :)



Visão que se tem do 'chão'



Um dos prédios que têm dormitórios. Gracinha demais!


Ah, gostaria de parabenizar a Tati Campos (do blog "Entre 4.500 milhas".. está na 'minha lista de blogs') por ter conseguido a aprovação do Visto K1. Fico sempre muito feliz em ler essas notícias. E não posso negar que me tranqüiliza :)

E minha demora para postar é porque estou nas minhas últimas semanas do meu último semestre na Faculdade. Depois de nove meses, estou quase lá. Fico muito feliz em imaginar que daqui um mês serei uma pessoa formada.. Mas até lá, ainda tenho várias provas e trabalhos.. Aí toda a minha (pouca) energia vai para estudar. Ou a tentativa, porque me concentrar, ultimamente, está ainda mais difícil. hahaha

Até logo ;)

Beijo

domingo, 19 de junho de 2011

"Uma única viagem pode mudar o curso de uma vida"

Essa frase é de uma campanha da Louis Vuitton, mas poderia ser usada por mim. Bem, vou 'começar do começo':

Em 2008, alguns dos meus amigos decidiram fazer o programa 'Work and Travel'. Na época, não encontrava sempre com eles, então soube da 'novidade' só quando eles já tinham participado da feira de recrutamento e escolhido o emprego e a cidade. Uma das minhas amigas me disse que eles iriam para Whitefish, Montana. Não é um estado muito conhecido, né? Eu não sabia muita coisa sobre, mas ela me falou como parecia ser um lugar legal pelo que eles pesquisaram. Eu, muito animada, fui falar com os meus pais sobre isso. Meus pais são meus tesouros, mas sempre foram muito protetores. Na verdade, mais meu pai do que minha mãe. Eu falei com eles um pouco no clima de 'se colar, colou' (rs). Queria ir, mas pelo que conhecia dos dois, não achava que eles deixariam eu passar quatro meses em outro país e tão longe deles. Para minha surpresa, meu pai me perguntou "Fernanda, você realmente quer ir?". É lógico que eu queria. Ele e minha mãe conversaram e me falaram que o fato dos meus amigos estarem indo, os tranquilizavam bastante. Eu os conheciam por dez anos e meus pais sabiam quem era cada um e conhecia seus pais.

Aí então, meu pai e eu começamos a ir na agência em que eles fecharam o negócio para ver a possibilidade de eu ir no mesmo programa e ficar na mesma cidade. Depois de muitas visitas, participei da feira de recrutamento e consegui uma vaga na mesma cidade que eles, mas com outro empregador e por isso, não poderia morar com eles. Ufa, dos males o menor! :)

Arrumei minha mala com a ajuda da minha irmã e comprei algumas roupas de frio (para o frio brasileiro). Fui informada que era uma região muito muito fria, mas não dá para imaginar o quão frio é até pegar 20 Graus negativo, né?

Embarcamos no dia 4 de Dezembro e lembro de muitos detalhes como se fossem recentes. Fomos de Brasília para o Aeroporto de Guarulhos. De lá para Washington DC. E pela demora para passar pela imigração, perdemos o vôo para Seattle. Ficamos dez horas no aeroporto esperando o próximo. Chegamos em Seattle e fomos para um Albergue (muito bom, por sinal). Conhecemos um pouco da cidade e pegamos um trem da Amtrak para Whitefish. São 13 horas de viagem, mas passou super rápido.

Cheguei em Whitefish e fiquei maravilhada com aquela cidadezinha tão aconchegante. Tudo era novidade! Passei a primeira noite no Hotel e, no dia seguinte, comecei a trabalhar. Trabalhava na Deli de um mercado com mais seis pessoas. No primeiro dia, perguntaram o meu nome. Eu falei 'Fernanda'. Mas eles não conseguiam repetir da forma correta por nada. Me perguntaram se tinha outra maneira de me chamar, e eu disse que os meus amigos me chamavam de Fê. Nesse momento, eu me tornei a 'Fay' (soa como 'Fei' com o 'i' bem fraquinho... quase a mesma coisa! rs). E até hoje, é assim que todo mundo me chama. Conheci pessoas ótimas e fui muito feliz, na maior parte do tempo. Ficava frustrada com pessoas rudes ou quando alguém não me entedia. Mas não mudaria nada... Foi a primeira vez que fiquei tanto tempo longe de casa e tive que ser a única responsável por mim. Meu primeiro emprego, a primeira vez que lavei roupa, a primeira vez que fiz compras sozinha... E foi ali que eu conheci o meu noivo.

Quando voltei, foi muito difícil. Fiquei muito feliz por ver minha família e meus amigos, mas senti que uma parte de mim ficou lá. É engraçado como tudo aquilo é tão intenso. Três meses e meio que é como se fossem uma vida. Lógico, não foi uma vida, mas como diz a frase do post, mudou o curso da minha.

                                                   
                                              O mercadinho onde eu trabalhava.


                        Quando eu cheguei em Whitefish.. Quase não tinha neve ainda!


                                         É disso que eu estava falando hahaha


                                            No Space Needle em Seattle.  


                                                                  Em Washington DC.


                                                 Em NY, com o George :)


É isso aí galera, depois eu falo da minha segunda viagem que fez com que algumas coisas se solidificassem, sobre o processo do Visto K1 e sobre todo o resto. E vocês, já tiveram alguma viagem que mudaram o curso das suas vidas?

Beijo